vendredi 6 avril 2012

tyranny of intimacy


Lausanne
O livro de R. Sennett, nao se aplica a Educacao, mas é recheado de confrontos comparativos entre epocas históricas.


"Por mais que pareça óbvio para o homem contemporâneo, o conceito de íntimo e privado nem sempre foi tratado como natural. Richard Sennett diz em “

O declínio do homem público: as tiranias da intimidade”,

que a tendência de tratar a vida privada como um privilégio natural do ser humano em detrimento da vida pública, não é própria do ser social,e sim um resultado de uma mudança que ocorreu sobre a idéia do homem moderno ocidental no século XVIII.



A entrada da personalidade no domínio público cria uma sociedade intimista. O que seria uma visão íntima da sociedade? Tal visão implica uma personalização das relações sociais, ou seja, a partir de uma secularidade fundada na noção de imanência, as pessoas se vêem na obrigação de demonstrar traços de sua personalidade no espaço público. Em cada instante e a cada momento estamos mostrando o que “realmente” somos para as outras pessoas. Uma forma idiossincrática de interação acaba por fazer surgir sua expressão em termos psicológicos: o cidadão narciso. Como a construção de sua personalidade depende do quanto ela é autêntica em público, os indivíduos acabam se transformando em narcisos: o outro só é importante na medida em que reflete minha própria personalidade. Portanto, as relações sociais são esvaziadas de conteúdo e um código de credibilidade não é mais possível, pois as ações não são vistas a partir de um ponto de referência comum, e sim, em termos de personalidade, de intimidade. 

No final do livro encontro que a rotina domestica, a claustrofobia, e um Estado policial, são as imagens mais comuns de tiranias da intimidade.
Mas elas são INADEQUADAS, nem a obrigação domestica nem a vigilância fascista cabem no contexto, já que a tirania da qual o autor fala é diferente.
O autor fala que a expectativa das pessoas é a de que derrubando as paredes da intimidade aconteça uma recepção que seja mais calorosa. A cidade é o instrumento da vida impessoal, com diversidade e complexidade de interesses A valorização de contatos intimistas se apega a uma noção de se ser civilizado, quando na verdade isso é  incivilizado.
O autor, em edição dos anos 80, pensa a cidade como rede social.
A mesma questão se poe em foco com as redes sociais na atualidade digital.
Ate onde poderemos ir nas E-sfera publica e E-sfera individual de cada um de nos.

Tenho os meus medos, sim!!!!!!
Tenho os meus limites sim!!!!!
Mas há pessoas em que confio, sim!!!!!!

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